Seminário Internacional Hip Hop em Trânsito lança Programa de Jovens das Ações Afirmativas e Acervo Azoilda Loretto da Trindade

Texto: Maria Luiza Robles Arias e Nicollas Douglas |  Revisão: Felipe dos Santos   | Imagens: Valério Paiva (Comunicação IFCH)  |  Edição de vídeo: Nicollas Douglas

 

Na última quinta-feira (26), o Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) foi sede de do Seminário Internacional Hip Hop em Trânsito, vinculado à linha de pesquisa correspondente do Centro de Estudos de Migrações Internacionais (CEMI/Unicamp) e financiado pela Pró-reitoria de Extensão, Esporte e Cultura (ProEEC). O evento integrava o lançamento do Programa Capes Abdias do Nascimento de Mobilidades Estudantil, coordenado pelo professor Omar Thomas e pelas pesquisadoras Daniela Vieira e Jaqueline Lima Santos. Com o projeto “Formação de Jovens Pesquisadores Ingressantes das Ações Afirmativas”, o programa concederá 14 bolsas para estudantes negros, periféricos, indígenas e quilombolas de pós-graduação estudarem no exterior.

O pró-reitor de Extensão, Esporte e Cultura, Fernando Coelho, esteve presente e  compôs a mesa de abertura para discutir “A universidade pública e os desafios para a permanência de estudantes negros, indígenas e periféricos”. Para ele, não basta que esses estudantes entrem na universidade por meio das ações afirmativas, é preciso que a universidade estabeleça políticas de permanência para eles e amplie, no caso da Unicamp, aquelas já existentes. “O lançamento desse programa é algo que eu considero fundamental, sobretudo no momento em que a universidade está vivendo, porque é um programa que tem como objetivo aumentar o grau de mobilidade, auxiliando a formação de liderança dos estudantes que ingressaram pelo sistema de cotas. Eu sinto que estamos no caminho certo quando a universidade não só abre as portas para o estudante negro e indígena, mas também se preocupa com sua formação de liderança”, afirmou o pró-reitor.

Além do lançamento do programa Abdias do Nascimento, o evento serviu de palco para a continuidade dos trabalhos realizados pelo projeto “Afro Memória”, coordenado pelo Acervo Edgard Leuenroth (AEL), vinculado ao Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), e pela linha de pesquisa “Hip Hop em Trânsito” (CEMI/Unicamp),  que visa à preservação e à divulgação de memórias negras. O Acervo da Azoilda Loretto da Trindade chega para dar visibilidade ao vasto trabalho dessa professora e ativista: “[…] esse evento de hoje é dizer que a visibilidade da Azoilda. Essa visibilidade que ela tanto desejou, a gente conseguiu construir coletivamente, né?”, afirma Janete Ribeiro, professora de História e amiga pessoal de Azoilda. 

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