Rodolfo de Carvalho Pacagnella assume a Diretoria de Extensão da ProEEC

Texto: Ana Ornelas | Revisão: Felipe dos Santos | Fotos: José Irani

A Diretoria de Extensão da Pró-reitoria de Extensão, Esporte e Cultura (ProEEC) da Unicamp inicia um novo ciclo sob a liderança do professor Rodolfo de Carvalho Pacagnella. A nova gestão assume com a proposta de consolidar os avanços dos últimos anos e fortalecer institucionalmente a extensão universitária. Ao seu lado, Pedro Emerson de Carvalho assumiu o posto de coordenador adjunto. 

Professor da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), Rodolfo Pacagnella ingressou na Unicamp em 2013. Ginecologista obstetra, ele dedica sua atuação à pesquisa e ao desenvolvimento de projetos voltados à redução da mortalidade materna e à ampliação do acesso à saúde. Entre 2018 e 2022, integrou a Comissão de Extensão da FCM. “A partir de então, para mim, a extensão universitária começou a ganhar um corpo institucional mais robusto, deixando de ser vista como um apêndice do ensino e da pesquisa”, afirmou.

Rodolfo Pacagnella assume a Diretoria de Extensão.

Segundo Pacagnella, a extensão passou a protagonizar as resoluções mais importantes da universidade, conquistando reconhecimento institucional e espaço nas políticas acadêmicas. “A extensão começou a compor o planejamento universitário de forma mais vigorosa, com ampliação de programas, aumento de financiamento e valorização na carreira docente. Isso deu fôlego para que ela deixasse de ser periférica e se tornasse central”.

Para ele, a extensão universitária é o elo capaz de integrar ensino, pesquisa e ação social em um mesmo movimento transformador. “A extensão é a cola que junta as necessidades sociais às capacidades de investigação e de formação da universidade. Ela é o que faz da universidade um espaço plural, interativo e transdisciplinar. Não é a pesquisa que garante isso, nem o ensino sozinho, é a extensão que possibilita essa interação real com o mundo.” Por isso, para esta nova gestão, ele afirma que deseja, no mínimo, dar continuidade ao trabalho realizado por anos dentro da universidade. 

Pedro Emerson de Carvalho, novo coordenador adjunto da Diretoria de Extensão, também compartilha dessa visão. Servidor da Unicamp desde 1985, ele construiu uma trajetória que passa por áreas como tecnologia da informação, administração pública e transferência de tecnologia, tendo atuado por mais de uma década na Agência de Inovação da Unicamp. Desde 2014, está vinculado à ProEEC, com forte atuação na Escola de Extensão (Extecamp). “A extensão é essa relação extramuros. É o caminho para que a universidade dialogue de fato com a sociedade, deixando de atuar de forma acanhada e assumindo um protagonismo transformador”, disse.

Pedro Emerson de Carvalho, novo coordenador adjunto da Diretoria de Extensão.

Para Pedro, a consolidação da extensão como um dos pilares da universidade pública é resultado de um processo coletivo, especialmente após a legislação do MEC que determinou a inclusão de atividades extensionistas na carga horária dos cursos de graduação. “A extensão passou a ser um imperativo, não só pela lei, mas pela própria necessidade que temos de formar sujeitos críticos, comprometidos com a transformação social”.

A nova gestão reforça a importância de garantir a continuidade dos programas e a sustentabilidade das políticas já implementadas. “Precisamos sedimentar esse crescimento. ‘Sustentabilidade’ é uma palavra-chave para nós. A outra é ‘impacto’. A universidade precisa causar impacto social e também ser transformada por ele”, destacou Pacagnella. Nesse sentido, os editais de fomento continuam sendo uma ferramenta estratégica. Segundo o diretor, a expectativa é lançar pelo menos dois novos editais no segundo semestre de 2025. “Estamos finalizando os ajustes, mas certamente teremos novos editais, um de caráter geral e outro mais específico, voltado a áreas que queremos estimular. Os editais são fundamentais para garantir que os projetos de extensão tenham continuidade e profundidade”.

Outro ponto importante da nova gestão será a ampliação da atuação da Extecamp, especialmente nas áreas de educação permanente e formação continuada. “A Extecamp tem o potencial de levar o conhecimento da Unicamp para além das fronteiras regionais e nacionais, formando profissionais em diversas partes do mundo. É uma ferramenta poderosa para uma extensão múltipla e diversa”, concluiu Pacagnella.

A expectativa dos dois gestores é de continuidade e fortalecimento. “Queremos manter e intensificar o que já vem sendo construído. Não se trata de criar ações esporádicas, mas de consolidar políticas perenes, com apoio institucional e gestão qualificada”, resumiu Pedro. Para ele, o grande desafio da diretoria é ser facilitadora, garantindo que a estrutura funcione bem. “A extensão precisa ser esse espaço de escuta, de construção coletiva e de ação transformadora. E nós estaremos aqui para garantir que isso continue acontecendo”.

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