Comunicação da ProEEC realiza oficina com o Programa Magüta

Texto e fotos: Bruna Garcia e Gabriela Villen |  Revisão: Felipe Dos Santos

No início desta semana, nos dias 2 e 3/12, a equipe de comunicação da Proeec realizou a 1ª Oficina de Comunicação com o Programa Magüta. A oficina, realizada a pedido da coordenadora do Programa, Susana Durão, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), teve o intuito de estimular o olhar crítico para o fazer comunicacional e trazer ferramentas para o trabalho do grupo em campo que acontecerá no início de 2025.

 

 

“Recebemos diversas sugestões valiosas, que nos deram uma visão mais clara de como trabalhar com os jovens. Acredito que isso vai ajudar bastante no nosso processo”, afirmou Ailton Sampaio, estudante de graduação em Midialogia e integrante do Magüta. O programa trabalha a segurança indígena nas comunidades de Umariaçu e Belém do Solimões, ambas localizadas na região do Alto Solimões, no município de Tabatinga, parte da tríplice fronteira Brasil, Peru e Colômbia.

 


Andrews Wuyk, estudante de Engenharia Elétrica e também participante do programa, destacou a importância das perspectivas compartilhadas durante as oficinas. “Acredito que essas oficinas têm muito a agregar. O Irani trouxe um olhar mais técnico, enquanto a Gabriela trouxe uma perspectiva de comunicadora que eu não conseguiria capturar. Foi interessante ter essas visões diferentes, foi algo que ampliou nossas ideias para as atividades que vamos fazer nas oficinas em Tabatinga”.

Gabriela Villen, gestora de Comunicação da ProEEC, ministrou a oficina ao  lado de José Irani e considera a iniciativa muito bem-sucedida. “A experiência foi muito interessante para os estudantes e para a equipe da Comunicação também. Pretendemos replicar este modelo para trabalharmos a comunicação com outros projetos e programas de extensão no próximo ano”, afirmou.

A programação incluiu, ainda, exibição e debate do documentário O território (2022), dirigido por Alex Pritz, premiado na categoria “Mérito excepcional na produção de documentários” no prestigiado Emmy Awards, em Los Angeles, nos Estados Unidos, em janeiro deste ano. O filme aborda a luta pela preservação da terra e da cultura do povo indígena Uru-eu-wau-wau, localizado na Amazônia brasileira, tendo na comunicação sua principal arma de luta.

A oficina contou com a articulação da estudante de pós-graduação do Instituto de Geociências (IG) Ana Caroline Dias Silva e com a participação dos estudantes indígenas da Unicamp Karine Carvalho, Franckson Bastos, Gissely Louriano e Gelciane Mendes.

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