Texto: Tote Nunes e Maria Luíza Robles Arias I Revisão: Felipe dos Santos I Edição de imagem Paulo Cavalheri I Fotografia Antonio Scarpinetti
O Sistema de Gestão da Universidade Sustentável (SiGeUS), que será responsável por definir a política institucional para enfrentar as questões ambientais e as emergências climáticas na Universidade, foi instituído na segunda-feira (26) pelo reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles. O lançamento ocorreu na sala do Conselho Universitário (Consu) e contou com a presença do pró-reitor de Extensão, Esporte e Cultura, Fernando Coelho.
De acordo com resolução publicada pelo reitor, o SiGeUS dará origem ao Comitê Assessor de Sustentabilidade da Unicamp (CASusten) – que será composto por representantes de 13 órgãos ligados à Reitoria, dentre eles a ProEEC – e que determinará diretrizes de uma política institucional de sustentabilidade a ser adotada não apenas pela gestão, mas para balizar também ações nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. O Comitê ainda terá como atribuição garantir a implementação e o desenvolvimento da política geral de sustentabilidade.
“Quando falamos de sustentabilidade na universidade, a ProEEC desempenha um papel de destaque, pois a grande maioria das ações que ela promove junto à comunidade e aos órgãos públicos estão sempre focadas em parâmetros sustentáveis e nos ODS da ONU. Portanto, um evento como este é muito importante para a universidade, porque, a partir deste lançamento, ela tem um espaço administrativo para tomar decisões e indicar quais caminhos devemos seguir para pensar numa universidade do futuro”, afirmou Coelho.
Meirelles lembrou que a preocupação com as questões ambientais acompanha a Unicamp desde seu nascimento. Rememorou ações da Diretoria Executiva de Planejamento Integrado (Depi) tomadas há muitas décadas nesta área; citou o programa Campus Sustentável, a atuação do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climática Aplicadas à Agricultura (Cepagri) e as pesquisas – com instituições nacionais e estrangeiras – em áreas de petróleo e transição energética. “Precisamos agora integrar todas essas iniciativas”, disse o reitor.
Segundo ele, a Unicamp precisa participar de forma ativa de fóruns nacionais e internacionais sobre o clima, além de oferecer formação atualizada a estudantes de graduação e pós. “Espero que esse modelo possa ser um exemplo a ser reproduzido por outras instituições”, afirmou. Para o reitor, a política contribuirá também para melhorar a avaliação da Universidade nos rankings internacionais.
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Plano integrará ações de sustentabilidade da Universidade